sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Som Imaginário no Sesc Pinheiros




               O show do Som Imaginário no Sesc Pinheiro ganhou a força 
da iluminação cênica do artista Silvestre Garcia Júnior.
Além dele, Adonias Souza , Engenheiro de Som, considerado um dos melhores do Brasil,
 compôs a equipe que fez um dos mais belos espetáculos do grupo.
Um presente da noss produção e do SESC para o público do Som Imaginário!!




terça-feira, 20 de agosto de 2013

                         


                 "Wagner Tiso e Som Imaginário"




Depois de 40 anos do primeiro LP do "Som Imaginário" , Wagner Tiso convida Nivaldo Ornelas, Robertinho Silva , Luiz Alves Tavito e Victor Biglione para relembrarem  arranjos e canções  do  grupo, que é considerado "seminal" da Música Instrumental Brasileira .



Criado , inicialmente, para acompanhar Milton Nascimento no show "Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário", sua formação inicial incluia Wagner Tiso, Luiz Alves Robertinho Silva e Zé Rodrix.

Depois, o grupo teve muitos outros participantes nas suas diversas  fases:  Tavito e Fredera, no auge do sucesso do grupo ; depois  chegaram Nivaldo Ornelas, Toninho Horta , Nana Vasconcelos, Jamil Joanes e Paulo Braga, na última fase mais instrumental.

A fusão entre o erudito, o jazz, o regional e o rock progressivo, poderia classificar o "Som Imaginário" , que abriu um novo conceito musical no Brasil e deu características peculiares a discos importantes  do Milton Nascimento como "Clube da Esquina" e "Milagre dos Peixes".













A penúltima apresentação do "Som Imaginário" foi em 1974, no show ao vivo “Milagre dos Peixes”, com Milton Nascimento. Depois, o grupo se reuniu em 1976 antes do maestro Wagner Tiso ir morar em Los Angeles.








A Cronologia da Volta 



Em 2012, a reunião de Wagner Tiso , Luiz Alves, Robertinho Silva , Tavito e Nivaldo  Ornelas no projeto “Wagner Tiso e o Som Imaginário" , tornou-se um momento histórico para a MPB e para a memória das raízes da nossa música instrumental.

A idealização e aprodução da volta do grupo  foi feita pela produtora Margareth Reali , que reuniu os músicos, no Rio de Janeiro,  para fotos e para ensaios. 



Com apoio do Sesc SP, o grupo fez 3 apresentações na unidade do Belenzinho, para o projeto Álbum,  e depois não parou mais.







O Som Imaginário já esteve em cidades como Brasília , Sorocaba, Araraquara e Belo Horizonte, onde o grupo reuniu 5 mil pessoas na praça do Papa.


                                          Robertinho Silva, Margareth Reali e Wagner Tiso 






                                 O encontro com Lô Borges foi no Sesc Itaquera.



No início de 2013, o projeto Wagner Tiso e Som Imaginário fechou a Virada Cultural de São Paulo com um show memorável no Theatro Municipal, recriando o LP "Matança do Porco".








A partir do show do Theatro Municipal de São Paulo, Wagner Tiso, quis aproximar a sonoridade do grupo ainda mais ao estilo "progressivo" do som que era feito na década de 70 e, assim,  convidou o guitarrista Victor Biglione para ser o novo integrante do Som Imaginário.


No dia 15 de Agosto de 2013, com o show na casa "Circo Voador", no Rio de Janeiro, o grupo se consagrou definitivamente com uma apresentação histórica, que arrancou mais de 8 minutos de aplausos no final e a certeza de que a obra do Som Imaginário continua viva e atual.






Faz um ano que o sonho começou


A história - O começo de tudo















(...) Impressionado com o talento de Lô, Milton começou a fazer algumas músicas junto com ele e a gravá-las em seus discos. Foi assim que, hoje, clássicas canções como "Para Lennon e McCartney", "Alunar" e "Clube da Esquina" foram registradas no disco Milton, que ele lançou em 1970, sempre com o parceiro Márcio Borges fazendo as letras e participando de uma maneira ativa dessas composições.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, surgia um grupo que, num futuro bem próximo, se tornaria o embrião musical do disco Clube da Esquina, o Som Imaginário. Formado pelo núcleo Robertinho Silva (bateria), Wagner Tiso (teclados), Luíz Alves (baixo), Tavito (violão), Laudir de Oliveira (percussão) e Zé Rodrix (teclados, voz e flauta), o Som Imaginário era essencialmente um grupo de rock progressivo, mas com influências jazzísticas e de bossa nova. A banda havia sido formada no ano de 1970 para o espetáculo Milton Nascimento e Ah! O Som Imaginário, que fez um enorme sucesso, dando um impulso à carreira de Milton e resultando no disco Milton, gravado no final daquele ano. Antes disso, o show ― inicialmente planejado apenas para o Rio de Janeiro ― passou por São Paulo e Belo Horizonte. O sucesso dessa empreitada animou a chamada "turma de Minas" a tentar alguma sorte no Rio de Janeiro. Vários músicos se mudaram para a cidade em busca da tal efervescência cultural. "O Som Imaginário se tornou uma espécie de porto seguro para o pessoal novo, que estava chegando de Minas", lembra Wagner Tiso. E todos eles viam  Milton Nascimento como o elemento aglutinador de tudo isso."


Do Livro "Coração Americano" - de Rodrigo James/ publicitário e jornalista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

* Som Imaginário : Gentilmente Cedido pela Trem Mineiro Produções Artísticas